Leio que o governo cubano anunciou um despedimento colectivo de 500 mil funcionários nos próximos seis meses (podendo esse número chegar a 1 milhão). Segundo a Central de Trabalhadores de Cuba o Estado cubano não pode continuar a manter empresas públicas com quadros inflacionados e prejuízos crónicos.
Pena é que tão tarde e depois de tantas vidas destruídas se chegue a esta simples conclusão: a utopia comunista não só não funciona, como é injusta (a média de salários pagos pelo governo cubano ronda os 15 euros).
Resta agora a toda esta gente procurar criar os seus próprios postos de trabalho, reprivatizando a economia, reconstruindo o mercado, refazendo o que foi destruído ao longo de 50 anos de ditadura revolucionária comunista. Resta a esta gente continuar a tentar sobreviver, continuar a fazer pela vida, reconstruindo-a do nada.
A festa acabou, pá. E não foi bonita.
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