terça-feira, 26 de abril de 2011

Nunca esqueceremos...

As "Forças Populares - 25 de Abril", mais conhecidas com FP-25, foram uma organização terrorista de extrema-esquerda que operou em Portugal entre 1980 e 1987.
Um dos cabecilhas desta organização foi Otelo Saraiva de Carvalho. Em 1985, tendo sido julgado e condenado em tribunal, foi preso pelo seu papel na liderança das FP-25 de Abril, responsáveis pelo assassinato de 17 pessoas em atentados a tiro e à bomba e em confrontos com a polícia durante roubos a bancos e tentativas de fuga.
Foi libertado cinco anos mais tarde, após ter apresentado recurso da sentença condenatória, ficando a aguardar julgamento em liberdade provisória.
Em 1996 a Assembleia da República aprovou o indulto, seguido de uma amnistia para os presos do Caso FP-25????

Eis o percurso desta organização:

Maio de 1980 - atentado com rockets no Royal British Club em Lisboa em solidariedade com o Exército Republicano Irlandês;

Maio de 1980 - assalto simultâneo a dois bancos no Cacém que resulta na morte do soldado da GNR Henrique Hipólito durante a confrontação com elementos da organização;

Maio de 1980 - morte do militar da GNR Agostinho Francisco Ferreira durante a detenção de elementos de um comando da organização em Martim Longo, Algarve;

Maio de 1980 - atentado frustrado com explosivos em Bragança;

Julho de 1980 - destruição por incêndio de viaturas da PSP;

Julho de 1980 - assalto à Conservatória do Registo Civil de Vila Nova de Gaia para roubo de impressos para bilhetes de identidade;

Setembro de 1980 - rebentamento de explosivos no consulado e na embaixada do Chile respectivamente no Porto e em Lisboa;

Outubro de 1980- rebentamento de explosivos nas sedes dos ex-Comandos em Faro e Guimarães; esta associação era considerada pelas FP-25 como a tropa de choque das desocupações de terras no Alentejo;

Outubro de 1980- assalto simultâneo a dois bancos na Malveira na sequência do qual são mortos dois elementos da organização (Vítor David e Carlos Caldas) e um cliente de um dos bancos (José Lobo dos Santos), ficando ainda feridos dois elementos da população local;

Inicio de 1981 - atentado com explosivos na filial do Banco do Brasil em Lisboa que causa um ferido;

Março de 1981- ferimentos ligeiros num comerciante da Malveira (Fernando Rolo) acusado de ser o autor dos disparos que causam a morte de um dos elementos da organização aquando de um assalto frustrado naquela povoação em Outubro do ano anterior;

Março de 1981- disparos nas pernas de um dos administradores da empresa SAPEC, no Dafundo, na sequência de conflitos laborais na empresa;

Março de 1981- assalto a um banco na Trofa;

Julho de 1981- disparos sobre o director-delegado da empresa Standard Eléctrica em Cascais causando-lhe ferimentos ligeiros; na mesma acção é ferido o seu motorista; a acção é justificada pela organização como uma resposta aos despedimentos e conflitos laborais que afectavam a empresa;

Julho de 1981- roubo de explosivos de uma empresa de construção, nos arredores de Évora;

Julho de 1981- assalto a um banco de Vila da Feira;

Meados de 1981- assalto a um banco de Leça do Balio;

Outubro de 1981- disparos nas pernas de um administrador da empresa Carides, em Vila Nova de Famalicão; a acção é justificada como uma resposta aos salários em atraso e aos despedimentos efectuados na empresa;

Outubro de 1981- morte de dois militares (Adolfo Dias e Evaristo Ouvidor da Silva) da GNR vitimas da explosão de um carro armadilhado em Alcaínça, arredores da Malveira; a acção inseria-se ainda no processo de retaliação relativo às mortes de dois elementos Vítor David e Carlos Caldas) da organização num assalto a um banco desta localidade;

Outubro de 1981- morte de um elemento da organização (António Guerreiro) na sequência de um assalto a um banco na Póvoa de Santo Adrião; no mesmo assalto é morto um transeunte (Fernando de Abreu) que, armado de pistola, faz frente aos elementos da organização;

Dezembro de 1981- atentado com explosivos ao posto da GNR de Alcácer do Sal;

Finais de 1981- atentados com explosivos nos postos da GNR do Fundão e da Covilhã;

Janeiro de 1982- atentado com explosivos ao posto da GNR do Cacém;

Janeiro de 1982- atentado com explosivos à residência de um industrial no Cacém;

Janeiro de 1982- assalto a uma carrinha de transporte de valores;

Abril de 1982- atentados com explosivos sobre o automóvel e a residência de dois administradores da empresa SAPEC;

Junho de 1982- disparos sobre a viatura onde se deslocavam dirigentes da cooperativa “Boa Hora”;

Agosto de 1982- atentado com explosivos colocados numa viatura, em Montemor-o-Novo;

Outubro de 1982- assalto a um banco em Pataias;

Outubro de 1982- assalto a um banco em Cruz da Légua;

Outubro de 1982- assalto a uma empresa de Vila Nova de Gaia;

Dezembro de 1982- atentado mortal sobre o administrador da Fábrica de Louças de Sacavém, Diamantino Monteiro Pereira, em Almada; a organização justifica a acção como uma resposta aos despedimentos colectivos efectuados pela administração;

Janeiro de 1983- elementos da organização libertam da prisão um militante das FP-25, em Coimbra;

Fevereiro de 1983- assalto a um banco em Espinho;

Fevereiro de 1983- assalto a um banco no Carregado;

Abril de 1983- assalto a um banco no Tramagal;

Junho de 1983- assalto a uma empresa;

Agosto de 1983- assalto a um banco de Matosinhos;

Setembro de 1983- assalto a uma empresa, em Pereiró;

Novembro de 1983- atentado com explosivos ao posto da GNR de Leiria;

Novembro de 1983- atentado com explosivos visando um administrador da empresa Cometna;

Novembro de 1983- atentados com explosivos em residências de empresários na Cruz de Pau e Seixal;

Dezembro de 1983- atentado com explosivos a instalações bancárias em Leiria e Caldas da Rainha;

Dezembro de 1983- rebentamento de engenhos explosivos com difusão de panfletos em Setúbal;

Janeiro de 1984- assalto a um banco em Caneças;

Janeiro de 1984- atentado com explosivos visando administradores das empresas Entreposto, Tecnosado e Tecnitool;

Janeiro de 1984- atentado a tiro contra a residência do administrador da empresa Ivima, na Marinha Grande;

Janeiro de 1984 - assalto a uma viatura de transporte de valores na Marinha Grande que resulta em ferimentos graves (paraplegia num dos casos) em dois dos seus ocupantes;

Fevereiro de 1984- atentados com explosivos visando empresários na Covilhã e Castelo Branco;

Fevereiro de 1984- assalto a uma carrinha de transporte de valores que resulta no roubo de 108.000 contos, em Lisboa;

Abril de 1984- atentado com explosivos em Évora;

Abril de 1984- atentado com explosivos na residência de um agricultor em S. Manços, Alentejo; os efeitos da explosão provocam a morte de uma criança de 4 meses de idade (Nuno Dionísio);

Maio de 1984- sabotagem da Estrada Nacional nº1 através do lançamento de pregos na via;

Maio de 1984- atentado mortal contra o administrador da empresa Gelmar, Rogério Canha e Sá, em Santo António dos Cavaleiros; a acção é justificada pela organização como uma resposta aos sucessivos despedimentos e falências registados não só na Gelmar como em outras unidades fabris onde o referido administrador havia exercido funções;

Junho de 1984- atentado a tiro, causando ferimentos graves, contra o administrador Arnaldo Freitas de Oliveira, da empresa Manuel Pereira Roldão, em Benfica; a organização justifica a acção, que deveria resultar na morte do referido administrador, como uma punição pelas alegadas irregularidades e despedimentos verificados na referida empresa;

Junho de 1984- operação policial ‘Orion’ destinada a desmantelar a organização e da qual resultaria a detenção de cerca de setenta pessoas a maior parte das quais militantes e dirigentes da Frente de Unidade Popular;

Agosto de 1984- atentado frustrado com explosivos numa serração de Proença-a-Nova resultando em ferimentos graves no elemento da organização que se preparava para os colocar;

Setembro de 1984- disparos sobre o posto da GNR de Barcelos na sequência de uma carga desta força policial sobre populares que se manifestavam contra a poluição emitida por uma fábrica de barros contígua;

Setembro de 1984- disparos nas pernas do proprietário da empresa Cerâmica Modelar, António Liquito, em Barcelos; a organização justifica a acção como uma punição pela recusa do empresário em regularizar uma situação de emissão de resíduos que afectava a população local;

Setembro de 1984- atentado com explosivos na residência de um agrário, no Alentejo;

Setembro de 1984- atentados com explosivos em residências de agrários em Montemor-o-Novo;

Setembro de 1984- atentado com explosivos na Penitenciária de Coimbra;

Dezembro de 1984- ataque com granadas de morteiro às instalações da NATO em Oeiras;

Março de 1985- atentado mortal sobre o empresário da Marinha Grande, Alexandre Souto, levado a cabo no recinto da Feira Internacional de Lisboa; a organização justifica a acção como uma resposta à morte de um sindicalista da Marinha Grande alegadamente morto pelo empresário na sequência de uma disputa pessoal;

Abril de 1985- na sequência de uma operação da Polícia Judiciária perto da Maia, são detidos três operacionais da organização e um quarto (Luís Amado) é morto a tiro;

Julho de 1985- atentado mortal sobre um dos ‘arrependidos’ da organização (José Barradas), no Monte da Caparica, Almada;

Setembro de 1985 - fuga do Estabelecimento Prisional de Lisboa de um grupo de presos da organização;

Fevereiro de 1986- atentado mortal sobre o Director-geral dos Serviços Prisionais, Gaspar Castelo Branco, em Lisboa; a acção é justificada pela organização como uma resposta às duras condições de detenção dos seus militantes e à alegada intransigência dos Serviços Prisionais na pessoa do seu Director-geral;

Abril de 1986- disparos sobre a esquadra da PSP dos Olivais em retaliação pelos alegados maus tratos aí sofridos por um elemento da organização aquando da sua detenção; desta acção resulta um ferido ligeiro;

Setembro de 1986- atentado com explosivos a um empreendimento turístico no Algarve; esta acção é reivindicada pela ORA (Organização Revolucionária Armada) um grupo formado por dissidentes das Forças Populares 25 de Abril;

Agosto de 1987- morte do agente da Polícia Judiciária Álvaro Militão durante a detenção de elementos da organização, em Lisboa;

Meados de 1989- detenção dos últimos militantes ainda clandestinos.

O rosto da Liberdade...

Todos os anos aparece o rosto da revolução para atirar mais umas farpas.
E, todos os anos faz-me confusão que tal coisa aconteça!
Que raio de país é este que teima em fazer de um terrorista um herói?
Que raio de país é este que teima em dar tempo de antena a um criminoso?
Que raio de país é este que teima em fazer do símbolo da liberdade o seu maior opositor?
Que raio de país é este que dá liberdade a um assassino?
Que raio de país é este em que só metade da história é contada?

Um país justo não será com certeza!


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Perfeitamente normal...


Telmo do "Big Brother" É candidato a DEPUTADO da Nação pelas listas de que partido?

PS pois está claro!

Se já não se lembra, aqui ficam algumas das frases de Telmo no Big Brother de 2000. Espero mesmo que seja eleito para poder ouvir estas coisas outra vez!

"A pessoa mais próxima é a que descarrego mais tudo"

"Uma pessoa vira-se para um lado e se for preciso desvira-se"

"O que apetece no grupo é... sexo em grupo... muitas órgias... muitas órgias"

"Quem é que quer esta lata de atum mais eu?"

"O antebraço? Como o próprio nome indica é o que está antes braço, ou seja, o ombro"

sábado, 16 de abril de 2011

Ao ponto que isto chegou no PS




Parece que ser deputado agora é uma profissão duradoura e para a vida.... que o diga o deputado do PS, Paulo Barradas

PS- Deputado este que nunca ouvi falar

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Editora da Lusa por se ter recusado a escrever, 24 horas antes de ser dita, uma frase do primeiro-ministro, que lhe estava a ser ditada ao telefone


Sofia Branco, foi demitida de editora da Lusa por se ter recusado a escrever, 24 horas antes de ser dita, uma frase do primeiro-ministro, que lhe estava a ser ditada ao telefone por um assessor de José Sócrates.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Azar, crime ou coincidência.

O FMI volta a Portugal para matar saudades.


Em pouco mais de 30 anos, o FMI volta pela terceira vez a intervir (diria acudir) em Portugal . A primeira vez foi em 1977, a segunda em 1983 e agora a terceira neste ano da Graça de 2011.

O denominador comum que encontro nestas três visitas de tão ilustres convidados é o facto de em 1977 o Primeiro-ministro ser Mário Soares e a maioria PS, em 1983 ser o Primeir-ministro.... Mário Soares e a maioria PS e agora ser Primeiro-Ministro o Sr. Pinto de Sousa e a maioria PS...


Ou seja:


- Ou o PS traz-nos azar, e então há que afastá-lo imediatamente e durante muito tempo da governação;

- Ou o PS tem uma atitude criminosa para com a economia e as finanças do país, devendo os responsáveis ser julgados e condenados em conformidade;

- Ou tudo isto é uma estranha coincidência.


Ora eu cá não acredito em coincidências.

domingo, 10 de abril de 2011

Em Matosinhos


Foto tirada, ainda há pouco, de uma varanda em Matosinhos. Retrata o momento em que chegavam os autocarros com militantes socialistas de todo o país para o discurso de encerramento do querido líder. :-)

Tudo bons rapazes...


Este fim de semana o país está em crise mas o PS está em festa! Esta tem sido a imagem dos últimos 6 anos...

sábado, 9 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sócrates o MENTIROSO


Sócrates já tinha preparado pedido de ajuda quando negociou PEC


"O primeiro-ministro já tinha preparado o pedido de ajuda à UE e ao BCE quando se comprometeu em Bruxelas a avançar com novas medidas de austeridade."

"Sócrates apostou tudo no bluff político e na estratégia de ruptura que permitisse culpabilizar a Oposição, e em especial o PSD, pela queda do Governo e pelo recurso à ajuda financeira da Europa."


De facto este nosso primeiro ministro não vale rigorosamente nada, não passa de um manipulador que quer ser o centro das atenções!

Felizmente dia 5 de Junho os portugueses vão dar um chuto a José Sócrates!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Última sondagem Facebook / Futuro&Tradição

Na última sondagem realizada pelo Futuro&Tradição os candidatos de cada partido posicionam-se da seguinte forma. Para este estudo o Futuro&Tradição contribuiu com o apoio técnico do Facebook.

Ficha Técnica:
Público: +500 milhões
Amostragem de inquiridos: 73 864
Método utilizado: Número de likes em cada página do líder partidário
Período da sondagem: Desde a fundação do facebook até 01/04/2010 18:00 horas