segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Não se pode enganar todos o tempo todo.

A barraca do Kadafi tão apreciada pelos líderes ocidentais, até o nosso Sócrates lá esteve esparramado, caiu. Veio uma rabanada de vento desértico e abanou por todos os lados empurrando as camelas e entornando os baldes de leite que o Kadafi tanto gostava.

Um terrorista na sua génese quis o destino transformá-lo, num tempo parvo para a Europa, num estimado líder da nação islâmica. Do petróleo e das obras públicas apetecíveis tentaram lavar a alma a um corrupto.

O povo saiu às ruas, pior que no Egipto, debaixo de saraivadas de balas lançadas pelo tolo Kadafi júnior. O seu destino está traçado, ou deixa as M16 e vai à vidinha dele ou as gentes da Líbia fazem-lhe o enterro.

O pai, dizem, já levou as camelas que lhe sobraram e os baldes de leite para outras paragens. Não há dúvida, Kadafi provou agora ser um verdadeiro beduíno, um nómada na verdadeira acepção do termo. É o que será, ele e as camelas.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A intolerância e ameaça Islâmica.

plena praça Tahrir, 200 cidadãos festejaram a queda de Mubarak violando ou, para usar o eufemismo em voga, agredindo sexualmente a jornalista americana Lara Logan (do 60 Minutes). Fonte da CBS, a estação de Logan, afirma que esses pacifistas sedentos de liberdade (e de senhoras, aparentemente) gritavam a palavra Jew! (Judia!) durante o acto, pormenor omitido na vasta maioria das notícias sobre o episódio.

Compreende-se a omissão. O optimismo face à evolução da situação egípcia é tal que qualquer nota dissonante arrisca-se a ser mal interpretada. Eu, por exemplo, estive quase a sugerir aos que comparam o levantamento no Cairo com o 25 de Abril ou com o fim do comunismo no Leste europeu que inventariassem o número de repórteres violadas, perdão, sexualmente agredidas por multidões na Lisboa de 1974 ou na Budapeste de 1989. Porém, depois desisti. A mais vaga reticência à pureza intrínseca dos muçulmanos em êxtase suscita logo insinuações de "islamofobia" e "racismo".

Por acaso, não vejo de que modo a opinião negativa sobre uma determinada crença religiosa pode indiciar racismo. Quanto à crença propriamente dita, parece-me confuso acusar-se os cépticos de aversão ao islão enquanto se garante que a revolta no Egipto é completamente secular. Entre parêntesis, convém notar que a presença de um tarado teocrático à frente da novíssima reforma constitucional garante uma secularização sem mácula.

Fora de parêntesis, confesso: chamo-me Alberto e sou um bocadinho "islamofóbico". Nem sei bem porquê. Talvez porque, no meu tempo de vida, nenhuma outra religião inspirou tantas chacinas (já repararam que há pouquíssimos atentados reivindicados por católicos, baptistas, judeus, budistas ou hindus?). Talvez porque nenhuma outra religião relevante pune os apóstatas com a pena de morte. Talvez porque não perceba que os países subjugados à palavra do Profeta consagrem na lei ou no costume o desprezo (e coisas piores) de mulheres, homossexuais, pretos, brancos e fiéis de outras religiões. Talvez porque não se possa dizer que a sharia trata as minorias abaixo de cão dado que, não satisfeitos com o enxovalho dos semelhantes, os muçulmanos também acreditam que os cães são uma emanação do demónio e sujeitam os bichos a crueldades inomináveis. Talvez porque alguns líderes espirituais do islão foram convictos aliados de Hitler na época do primeiro Holocausto e alguns dos seus sucessores ganham a vida a exigir o segundo. Talvez porque a presumível maioria de muçulmanos ditos "moderados" é discreta ou omissa na condenação dos muçulmanos imoderados. Talvez porque, nas raras oportunidades democráticas de que dispõem, os muçulmanos ditos "moderados" teimem em votar nos partidos menos moderados (na Argélia ou em Gaza, por exemplo). Talvez porque inúmeros muçulmanos se ofendam com as liberdades que o Ocidente demorou séculos a conquistar, incluindo o subvalorizado mas fundamental direito ao deboche. Talvez porque uma considerável quantidade de imigrantes muçulmanos no Ocidente rejeite qualquer esboço de integração e, pelo contrário, procure impor as respectivas (e admiráveis) tradições. Talvez porque, no Ocidente, o fervor islâmico colhe a simpatia dos espíritos totalitários à direita (já vi skinheads a desfilar lenços palestinianos e a manifestar-se em prol do Irão) e, hoje, sobretudo à esquerda.

E é isto. São minudências assim que determinam a minha fobia, no fundo uma cisma pouco fundamentada. Um preconceito, quase. Sucede que muitos dos que, do lado de cá de Bizâncio, acham intolerável tal intolerância, são pródigos na exibição impune de fobias ao cristianismo ou ao judaísmo (o popular "anti-sionismo"). E essa disparidade masoquista, receosa e ecuménica de pesos e medidas constitui, no fundo, o reconhecimento do confronto que nos opõe ao islão, mesmo o islão secular e cavalheiro da praça Tahrir, e o maior sintoma de que eles estão a ganhar por desistência. Adivinhem quem está a perder.

Texto de Alberto Gonçalves in DN

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Freitas do Amaral avisa....

"O destino dos governos minoritários é serem derrubados por moções de censura por sectores diversos da oposição"


José Sócrates começa a vacilar, os juros começam a subir, a população fica cada vez mais descontente e a oposição esta cada vez mais intolerante com o sr "eng".


Até quando vai durar José Sócrates?



Até ao final do ano o governo cai








quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Recebido por e-m@il - As grandes "Mentes"

Estudantes obrigados a desistir das universidades...






"No primeiro semestre deste ano lectivo - de Outubro de 2010 a Janeiro de 2011 - já desistiram do Ensino Superior mais alunos do que durante todo o ano passado. As desistências face ao ano anterior já cresceram, pelo menos, 18%, numa altura em que o país enfrenta uma crise económica e em que o novo regime de bolsas excluiu milhares de alunos."

Como é possível isto acontecer num país dito de 1º mundo?


Os jovens portugueses tem o direito e o dever, de poder concluir os seus estudos, caso não possam o estado obrigatoriamente tem de comparticipar, tem de ajudar, pois ninguém pode ser privado do ensino em Portugal
Numa altura de crise como esta, o financiamento não devia ser cortado aos que mais precisam, devia-se sim cortar nas banalidades e acabar de uma vez por todas com os saques que muitos políticos fazem ao erário público

Relembro que até ao momento já foram gastos 100milhões em abortos e claro 63€mil euros em flores por parte do "sr. engenheiro" José Sócrates, tudo isto para dar boa imagem lá para fora

RESPOSTA DO GOVERNO AOS DEOLINDA - QUE ESPERTO QUE SOU!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O sem-vergonha

O ministro da Administração Interna Rui Pereira anunciou hoje que aceitou a demissão do Director-Geral da Administração Interna.
É preciso ser um sem-vergonha para aceitar a demissão de um subalterno e continuar impávido e sereno na sua cadeirinha do poder.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Se a moda pega..

Numa altura em que a Bélgica está prestes a bater o recorde mundial de "desgoverno", já que não tem um executivo estável há oito meses, as esposas dos líderes políticos decidiram avançar com uma greve de sexo para forçar os políticos a chegarem a acordo e formarem um governo.

Se a moda pega os politicos estão perdidos!

Se bem que acredito que para alguns casos, ou as amantes se juntam à luta, ou nada feito..

A Palavra Solta #Egipto#

Caricatura de Eric Allie

O Egipto, para a Administração Obama, provou a fragilidade da diplomacia Americana liderada pela Sra. Clinton. Palavras soltas sem efeito… longe vai o tempo que quando uma borboleta batia as asas no Texas despoletava um tremor de terra no Médio Oriente.

Profecia chinesa

Começou o Ano do Coelho no calendário chinês.


Será que têm razão?

Vamos esperar pelas regionais da madeira, e pelas legislativas antecipadas...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Governo Socialista anda a gozar com os portugueses



"A tarifa social criada pelo Governo para apoiar famílias carenciadas corresponde a um desconto máximo de 80 cêntimos na factura mensal de electricidade e motivou indiferença aos eventuais beneficiários reflectida num número de adesões aquém do previsto."

Ao ler esta noticia, sinto-me mal em saber que o "meu" primeiro ministro não quer saber das pessoas mais carenciadas.
Que sentido faz haver uma redução de 80cent numa factura, é alguma coisa que faça realmente diferença?
Sinceramente, acho que se o governo quer ajudar os mais carenciados, que o faça com conta pés e medida, não com estas reduções que humilham os mais necessitados.

PS= Segundo sei a edp facturou mil milhões de euros.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A revolta Islâmica

O líder espiritual iraniano ayatollah Ali Khamenei saudou hoje a revolta islâmica que está a acontecer no Egipto e na Tunísia. E chamou-lhe isso mesmo revolta islâmica!
O ayatollah apelou, ainda, ao exército egípcio que apoie os manifestantes e comece a olhar na direcção do regime sionista (Israel).
Esta tomada de posição faz temer o pior - o surgimento de um novo Irão, principalmente, no Egipto.
Senão se proporcionar uma transição, razoavelmente pacífica, para a democracia a probabilidade de movimentos fundamentalistas islâmicos chegarem ao poder torna-se bastante alta!
Resta-nos a confiança no povo. Eles têm a oportunidade de conseguir o que desejam - a Liberdade! Cabe-lhes a eles aproveitá-la!

Recebido por e-@ail - Imagens da semana Egipto



Que mundo tão parvo.





"Sou da geração sem remuneração
E não me incomoda esta condição
Que parva que eu sou
...Porque isto está mal e vai continuar
Já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar

Sou da geração "casinha dos pais"
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar

Sou da geração "vou queixar-me pra quê?"
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou
Sou da geração "eu já não posso mais!"
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar"

Quero agradecer à geração antes da minha por me ter deixado PORTUGAL neste estado.
Quero agradecer à geração antes da minha o identificar nesta música a MINHA geração.
Quero prometer à geração antes da minha que vamos dar a volta por cima!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nas Margens do Nilo

Pat Bagley, "Salt Lake Tribune"

Os desejos de um povo não são consentâneos com as vontades autocráticas de líderes obsoletos. O autismo é uma doença profícua entre a classe política, mais ainda quando se trata de povos que na sua insegurança atiram as suas esperanças num nome.

São as estruturas esfíngicas - imagem apropriada ao Egipto -da sociedade que exasperam povos e os deixam à beira de uma ataque de nervos.

Vergonha!


O Estado cobra às pessoas que trabalham a recibo verde 29% para a Segurança Social, 23% de IVA e 21,5% de IRS?

Vale a pena trabalhar neste país? como pode a economia funcionar?
Anda tudo doido?