sábado, 4 de dezembro de 2010

Como seria Portugal sem o ATENTADO de Camarate?

30 anos depois do trágico desaparecimento de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa podemos reflectir sobre como seria Portugal sem o ATENTADO de Camarate?

Vejamos a opinião de quem viveu o projecto político AD.


"A morte de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa veio interromper uma Aliança Democrática que se teria “institucionalizado” e permitido revisões à Constituição que acelerassem as privatizações, ganhando “dez anos”, considera o deputado do CDS-PP Ribeiro e Castro.

“O movimento de privatizações poderia ter começado mais cedo. Talvez tivéssemos ganho dez anos de tempo, com taxas de crescimento mais elevadas”, afirmou Ribeiro e Castro, secretário de Estado adjunto do vice-primeiro-ministro no governo da Aliança Democrática (AD).

Isso teria sido possível com “a revisão constitucional de 1982 e 1989 numa só”, refere, num cenário em que o primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e o ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa não tivessem morrido quando o Cessna em que viajavam caiu sobre Camarate a 4 de dezembro de 1980.

“Teríamos aderido à CEE em melhores condições”, considera igualmente Ribeiro e Castro, já que estando Portugal dependente do “timing” da Espanha, não seria expetável que a adesão tivesse acontecido mais cedo.

Sem a morte de Sá Carneiro e Amaro da Costa, Ribeiro e Castro diz que se poderia “dar como certo que a AD ter-se-ia institucionalizado, na transformação de um partido ou de um movimento com um caráter permanente”.

“A AD ter-se-ia enraizado”, assegura."

LUSA

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