quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O abandonar do navio


Nestes dias em que já é certo não ser mais possível tapar os buracos da embarcação, que o naufrágio está para breve, que não há boias para todos, assiste-se ao verdadeiro êxodo dos ratos (porque todos procedem do Largo do mesmo, em Lisboa). É o salve-se quem puder. São os primeiros a abandonar o navio, mas atempadamente, com tudo o que poderem levar, e para porto seguro. Todos os outros, nós, vamos apenas poder ir rezando, enquanto os vemos a zarpar para águas mais bonançosas. É o caso desta e deste. Mas há mais... muito mais....

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