segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Não se pode enganar todos o tempo todo.

A barraca do Kadafi tão apreciada pelos líderes ocidentais, até o nosso Sócrates lá esteve esparramado, caiu. Veio uma rabanada de vento desértico e abanou por todos os lados empurrando as camelas e entornando os baldes de leite que o Kadafi tanto gostava.

Um terrorista na sua génese quis o destino transformá-lo, num tempo parvo para a Europa, num estimado líder da nação islâmica. Do petróleo e das obras públicas apetecíveis tentaram lavar a alma a um corrupto.

O povo saiu às ruas, pior que no Egipto, debaixo de saraivadas de balas lançadas pelo tolo Kadafi júnior. O seu destino está traçado, ou deixa as M16 e vai à vidinha dele ou as gentes da Líbia fazem-lhe o enterro.

O pai, dizem, já levou as camelas que lhe sobraram e os baldes de leite para outras paragens. Não há dúvida, Kadafi provou agora ser um verdadeiro beduíno, um nómada na verdadeira acepção do termo. É o que será, ele e as camelas.

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