domingo, 9 de junho de 2013
Assim se vê a "democracia" em que acredita o PC.
Naturalmente que todos compreendemos o descontentamento crescente na sociedade portuguesa, mas não deixar outros falar? Os comunistas defendem-se dizendo que estão a fazer uso de formas legítimas e democráticas de protesto.
Muitos já nos interrogamos como seria se acontecesse o inverso? Como seria se alguém, através dos mesmos métodos, perturbasse a fala num comício do PCP?
Não é preciso imaginar, já aconteceu.
Em Maio de 2011, em plena campanha para as Legislativas, um grupo de militantes do PC pintou as Escadas Monumentais de Coimbra. Este ícone conimbricense, integrado na candidatura a Patrimoniado da Humanidade, ficou descaracterizado (ver foto).
Os estudantes da Universidade de Coimbra, sentindo-se violentados por este acto, protestaram com Jerónimo de Sousa durante o comício da CDU.
Qual a reacção? A mesma que o PC defende hoje? Tolerância e compreensão por uma "forma de mostrar a indignação"?
Claro que não! Os jovens eram "todos fascistas" que apenas seguiam os métodos do antigo regime de Salazar.
"Não nos calaram" disse o secretário geral do PCP e acrescentou o "PCP conheceu ao longo da história o silenciamento, a provocação, a proibição".
"Aqueles que o fizeram e que transportam até hoje esse anátema que marcou a nossa história, é importante que saibam que não nos calarão"
Isto leva-me a concluir que das duas uma:
Ou os comunistas podem cortar a palavra a quem lhes apetecer sendo que ninguém lhes pode fazer isso a eles, ou o PCP "transporta até hoje esse anátema que marcou a nossa história" e são o que os comunistas sempre foram, autoritários e anti-democratas.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Crescimento e Felicidade vs Felicidade e Crescimento
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Os funcionários das lojas Pingo Doce que trabalharam no feriado de 1 de Maio serão pagos a 500%
terça-feira, 24 de abril de 2012
Abril é meu e de mais ninguém!
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Quem era capaz de fazer um Exame da 4ª classe de 1966?
quarta-feira, 18 de abril de 2012
E se o PS tivesse ganho as eleições?
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Definição de FESTA para o anterior Governo.
sábado, 7 de abril de 2012
Parabéns José!
Aproveita bem a boa vida em Paris, nós por cá continuamos a pagar as tuas misérias.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Ser digno
O ódio cego do PCP pela NATO e pelo Capitalismo faz com que entrem por vezes no disparate, e cheguem ao ponto de dizer que o Khadafi foi um heroí.
Segundo o Miguel Urbano Rodrigues “Três Khadafi diferentes, quase incompatíveis, são identificáveis nos 42 anos em que dirigiu com mão de ferro a Líbia” que se resumem ao seguinte:
1º O Revolucionário
2º O Vendido
3º O Anti-Imperialista
Só que quando se conta uma história convém referir todos os factos e explicá-los.
O 1º Khadafi após ter tomado o poder, para cair nas boas graças dos estados árabes vizinhos, assume uma postura anti-capitalista, anti-americana e anti-semita.
Durante os anos 70 e 80, Khadafi patrocinou diversos atentados terroristas (nomeadamente o atentado de Lockerbie). Estes imensos ataques terroristas ordenados por Khadafi são os reais motivos que provocaram as sanções impostas a Líbia e os bombardeamentos à Tripoli.
Com o embargo económico, juntamente com a queda de preço do petróleo nos mercados internacionais, a situação económica do país deteriorou-se rapidamente, e é face a isto que Khadafi, muda de política em relação à Europa e aos EUA. Deixa de financiar e apoiar grupos terroristas, e abre a sua economia a estes países.
São estes os motivos por trás do aparecimento do 2º Khadafi. Não é o líder ter-se distanciado “progressivamente nos últimos anos da política de independência que levara os EUA a incluir a Líbia na lista negra dos estados a abater porque não se submetiam. Bombardeada Tripoli numa agressão imperial, o país foi atingido por duras sanções e qualificado de «estado terrorista.” Foi qualificado porque era mesmo! Inclusive, assume responsabilidades no atentado de Lockerbie, tendo pago indemnizações às famílias das vítimas.
O 2º Khadafi só existiu por questões de sobrevivência. Se ele não mudasse de postura já teria sido derrubado do poder há muito tempo.
O 3º Khadafi nunca existiu porque é igual ao 1º Khadafi.
E dizer que só com a “agressão imperial” mostrada por Khadafi nestes últimos meses é que este “recuperou a dignidade”, é estar a defender um assassino sem quaisquer escrúpulos.
É dizer que ser digno é utilizar o terror e a repressão para controlar o seu povo.
É dizer que ser digno é utilizar a riqueza do seu país para se manter no poder.
É dizer que ser digno é ser um ditador!
Nunca houve um bom Khadafi e um mau Khadafi. Ele foi sempre o mesmo. Alguém que fez tudo para conseguir manter-se no poder e afirmar-se no mundo. Fosse matar inocentes ou como diz o Miguel Urbano Rodrigues “vender-se” ao capitalismo!
Leiam o resto do artigo no site da CDU Arouca: